Murilo Huff disse que situações graves o levaram a pedir a guarda total do filho e que tentou resolver a situação de forma harmônica, mas não conseguiu. Na segunda-feira, dia 30, a Justiça concedeu ao cantor a guarda provisória de Léo, seu filho com Marília Mendonça. Depois disso, ele se manifestou por meio de uma nota divulgada por seus advogados.
No texto, a equipe jurídica do cantor afirmou que, apesar do que tem sido divulgado por Dona Ruth, seus familiares e pela imprensa, Murilo sempre buscou manter uma convivência harmônica e pacífica.
Ainda segundo o comunicado, o cantor não teve outra alternativa senão acionar a Justiça diante de “diversas situações graves”, sempre com foco no melhor para o filho.
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Os advogados também alegaram que, antes de entrar com o processo, Murilo tentou uma composição amigável, mas foi ignorado pela avó materna.
A defesa reforçou ainda que, durante o período de guarda compartilhada, Léo ia para a casa do pai todos os dias, com exceção dos fins de semana, e que o cantor e seus familiares participavam ativamente da rotina da criança.
A nota ressalta que Léo sempre teve uma convivência diária e habitual com o pai. Ainda conforme os advogados, a decisão judicial que concedeu a guarda provisória se baseou em “fatos e provas contundentes” apresentados nos autos, e foi tomada visando o bem-estar do menino.
Por fim, a equipe pontuou que Murilo tem plena consciência de que, como pai, não poderia se omitir diante das circunstâncias e que, quando possível, todos saberão o que motivou a decisão. Também garantiram que ele cumprirá integralmente a determinação da Justiça.
Bastidores
Um dos fatores determinantes para Murilo buscar a guarda do filho teria relação com a saúde da criança, após uma crise causada pelo diabetes. O cantor teria levado o filho ao hospital após o agravamento do quadro, o que ele apontou como resultado de negligência por parte de Ruth.
Fontes que acompanharam a audiência relataram que o clima foi extremamente tenso. De acordo com a jornalista Fábia Oliveira, do Metrópoles, a mãe de Marília Mendonça, visivelmente abalada, chegou a passar mal e precisou ser amparada no local. Murilo Huff ficou em uma sala separada até o momento de seu depoimento. Além das partes envolvidas, ex-funcionárias da casa de Ruth, entre elas babás, foram ouvidas pela Justiça, além do irmão de Murilo e outras três testemunhas.
O pronunciamento de Murilo ocorreu após Ruth conceder uma entrevista ao G1, na qual contou que os encontros com o neto foram limitados a apenas uma vez a cada 15 dias e que isso representa, na prática, uma proibição de ver o menino — algo que, segundo ela, tem a feito reviver o luto.