O ex-jogador Robinho, que cumpre pena na Penitenciária 2 de Tremembé, em São Paulo, formalizou um pedido de transferência para outra unidade prisional após relatar desconforto motivado por “fofocas” entre internos. O advogado de defesa protocolou o pedido à Vara de Execuções Criminais da cidade, justificando que Robinho sente-se prejudicado por comentários e especulações sobre sua vida dentro do presídio.
Robinho está detido desde março e permanece em uma cela individual, destinada ao isolamento de ex-policiais, famosos ou detentos que enfrentam ameaças por questões de segurança. Internos teriam repercutido rumores internos, o que causou incômodo ao condenado.
O Departamento Estadual de Execução Criminal de São Paulo confirmou o recebimento do pedido de transferência, esclarecendo que o processo será avaliado conforme os critérios legais e administrativos para que a integridade física e psicológica de Robinho seja preservada. A solicitação agora aguarda decisão judicial e análise da Secretaria de Administração Penitenciária.
Robinho foi condenado em última instância pela Justiça italiana a nove anos de prisão por participação em estupro coletivo ocorrido em 2013, na cidade de Milão. O ex-jogador foi detido no Brasil após decisão do Superior Tribunal de Justiça que autorizou o cumprimento da pena em território nacional. O caso segue acompanhado por autoridades brasileiras e internacionais, e qualquer mudança no local de cumprimento da pena será comunicado oficialmente às autoridades responsáveis.
Movimentação jurídica e presídio
A defesa argumenta que a permanência em Tremembé aumenta o estresse e vulnerabilidade do ex-jogador diante das constantes especulações sobre sua rotina. O pedido não detalha qual unidade prisional seria considerada alternativa, deixando a escolha a cargo dos órgãos penitenciários. Outras medidas de proteção são avaliadas paralelamente para evitar exposição indevida e novas situações de incômodo.
Conclusão sobre o caso Robinho
A transferência de Robinho, caso aprovada, será realizada após parecer judicial, visando garantir o direito à segurança e à dignidade do detento de forma adequada. O processo reforça a atenção das instituições penitenciárias aos casos de repercussão midiática, buscando minimizar impactos negativos para os envolvidos e preservar os direitos estabelecidos em lei.
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