A diretora de marketing digital e sócia de uma empresa especializada no atendimento a artistas baianos, Dayana Nataly Bezerra Lima morreu, aos 37 anos, na tarde de terça-feira (29) após um grave acidente de carro na BR-324, nas proximidades do município de Amélia Rodrigues, no interior da Bahia. Dayana, conhecida carinhosamente como “Day”, retornava de um compromisso profissional em Feira de Santana, cidade onde acompanhava a divulgação do novo projeto do cantor Pablo do Arrocha, com quem trabalhava há pelo menos três anos.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo em que Dayana estava, um Citroën Basalt, saiu da pista e capotou por volta das 16h30. Além dela, dois homens — um deles o motorista — estavam no carro. Ambos ficaram feridos, foram socorridos e encaminhados a um hospital, mas não tiveram as identidades divulgadas. O corpo de Dayana foi levado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) da região. As causas do acidente ainda são investigadas.
Carreira e legado
Natural de Campina Grande (PB) e radicada em Salvador, Dayana era uma das principais profissionais de marketing digital da cena musical baiana. Além de Pablo do Arrocha, atendia artistas como a banda É o Tchan, o grupo Toque Dez e os cantores Silfarley e Tatau. Em sua empresa, a Tríade Soluções Digitais, também trabalhou com nomes como Cheiro de Amor e Claudia Leitte, de quem era fã declarada.
Nas redes sociais, a profissional compartilhava frequentemente sua rotina com Pablo, a quem chamava de “maior artista do arrocha”. Em dezembro de 2024, comemorou os 3,5 bilhões de streams no canal do cantor no YouTube. Em uma publicação recente, escreveu: “O vencedor não é o mais talentoso. É o mais resiliente. Nada resiste a alguém que decide vencer, custe o que custar.”
Repercussão e homenagens
A equipe de Pablo do Arrocha emitiu uma nota lamentando a perda: “Day era uma profissional dedicada, apaixonada pelo que fazia e, acima de tudo, uma amiga leal e parte fundamental da nossa equipe”. A Tríade Soluções Digitais também se manifestou, destacando seu “sorriso que contagiava todos”.