
O corpo da brasileira que caiu durante uma trilha em um vulcão na Indonésia não foi imediatamente resgatado após ser encontrado. Embora a morte tenha sido confirmada na manhã de terça-feira, dia 24, a retirada do corpo de Juliana Marins foi agendada para as 6h de quarta-feira, dia 25, no horário local — o que equivale às 20h de terça-feira, no horário de Brasília. O corpo será içado da montanha.
Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana fazia um mochilão pelo Sudeste Asiático desde fevereiro. Ela viajava com outras cinco pessoas e um guia local quando o acidente aconteceu. Durante a madrugada, por estar cansada, se afastou do grupo e acabou caindo em uma ribanceira na manhã de sábado, dia 21, no horário da Indonésia. Após quatro dias de buscas, com 48 pessoas envolvidas, Juliana foi encontrada sem vida, a cerca de um quilômetro do ponto onde caiu. Ela tinha 26 anos.
Em nota divulgada na terça-feira (24), o Ministério das Relações Exteriores confirmou “com profundo pesar” a morte da brasileira e informou que a embaixada do Brasil em Jacarta havia mobilizado autoridades locais e acompanhava os trabalhos desde que foi notificada do acidente.
O Itamaraty também se pronunciou sobre a confusão envolvendo informações desencontradas repassadas à família. No domingo (22), o programa Fantástico revelou que até o embaixador do Brasil na Indonésia, George Monteiro Prata, chegou a repassar informações incorretas, acreditando serem verdadeiras. “Infelizmente, nem sempre recebemos, no início, as informações corretas. Foi o que me fez dizer que a equipe de salvamento já tinha chegado a ela, o que depois soubemos que não era verdade. Peço desculpas”, disse o diplomata à irmã da vítima.
A morte de Juliana gerou grande comoção nas redes sociais. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, declarou: “Estava acompanhando, torcendo, rezando por Juliana. Meus sinceros sentimentos a todos! O Brasil hoje lamenta e chora junto. Que ela descanse em paz.” O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), também prestou solidariedade, assim como o vice-presidente Geraldo Alckmin, que afirmou: “Que a alegria de viver de Juliana fique como a lembrança mais forte de sua existência.”
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